PADRE QUEVEDO VERSUS MÉDIUM EDERLAZIL

Apesar desse vídeo não ser algo recente, me deparei com um sujeito tentando defender a tal médium Ederlazil e denegrindo a avaliação do padre Quevedo. Quero alertar que o Quevedo não representa a Parapsicologia internacional, a única verdadeira e científica, mas, mesmo assim, ele é bom em detectar truques e, nesse caso, embora tenha dado muita moleza a essa falsa médium, gerando as dúvidas que gerou, ele, realmente, está certo quando diz que ela só faz truques medíocres. Abaixo, vamos aos argumentos de defesa desse indivíduo e às minhas refutações.


Assista o vídeo primeiro:







Vamos ao texto e à minha refutação:


"Ela [Ederlazil] explica para ele [Quevedo] que antes não usava de algodão, que bastava ela mentalizar e as coisas materializadas caíam em cima das pessoas. O Padre concorda com a explicação." - REFUTAÇÃO: O padre não concorda, apenas ouve sua explicação e mostra que está entendendo e que se o fenômeno for verdadeiro é chamado de Aporte na Parapsicologia.


"Quevedo não pede a ela, para fazer como antigamente . . . se ela fizesse como antes, ele não poderia negar. As coisas cairiam na cabeça dele e assim estaria provado, sem dúvida alguma, o poder da materialização da Ederlazil." - REFUTAÇÃO: Na verdade o padre foi lá para verificar se havia fraude do jeito normal e atual que ela fazia. Se o Quevedo questionou o algodão, caberia a ela não só ter mencionado que antes não o usava, mas sugerido fazer do modo antigo para que diminuíssem as suspeitas. Ela ficou bem quietinha quanto a isso.


"A Rede Globo e o Quevedo resolveram ir num dia que não estava havendo atendimento à centenas e centenas de pessoas como era (e ainda é) normal." - REFUTAÇÃO: Se eu fosse chamado para desmascarar uma possível fraude, nunca iria em horário de atendimento. As pessoas crentes se revoltam quando os pesquisadores tratam as ocorrências com rigor científico. Depois, quem está lá quer ser atendido, seria um desrespeito meu comparecer no horário normal de trabalho. Sem contar que tanta gente assim acabaria atrapalhando a pesquisa. Isso tem que ser particular, para minimizar a possibilidade de que assistentes estejam lhe ajudando a realizar o truque.


"Quevedo começa a desfiar o algodão . . . como se alguém pudesse misturar, sem ninguém ver, objetos sólidos." - REFUTAÇÃO: Procedimento normal em Ciência: todos os elementos do pseudo-fenômeno devem ser vistoriados. Quevedo fez isso com maestria. Mas você mesmo diz abaixo que o ritual é que a pessoa o desfie e mentalize o que quiser. Nesse caso, Quevedo só estava seguindo o padrão da Ederlazil.


"'Padre Quevedo não tira os olhos da Ederlazil' - isso pode explicar, um pouco, o 'fracasso' inicial da Ederlazil." - REFUTAÇÃO: O que tem a ver as suas materializações com o fato de estar sendo observada? Mesmo que ela estivesse constrangida, não dizem que os que fazem a materialização são os espíritos dos mortos? Eles também ficaram apreensivos com a presença do Quevedo?


"[Ederlazil] não conseguiu se acalmar, para se 'elevar' e assim servir de canal para as entidades agirem." - REFUTAÇÃO: Se fossem os espíritos atuando, não é a Ederlazil quem tem que se ELEVAR e sim os espíritos que precisam BAIXAR. Com isso fica provado, ao menos, que não são os espíritos dos mortos agindo nos fenômenos que ela faz. Sim, eu sei que os espíritas sempre vêm com essa, mas a psicologia do vivo interferindo na psicologia do morto? Tem lógica isso?


"O Padre Quevedo nem sequer mentalizou." - REFUTAÇÃO: Como sabe? Leu a mente dele também? Isso você precisaria provar.


"Essas entidades negativas [que acompanham o Quevedo] conseguiram, num primeiro momento, bloquear o poder da Ederlazil." - REFUTAÇÃO: Você tem Clarividência? Como sabe isso também? Mas, mesmo que ele tivesse espíritos negativos, é para isso que servem todos os mentores, guias, controles do Espiritismo ou será que eles não têm força para desbloquear os maus espíritos? Não é para isso que eles existem? Se for assim, esses milhares de mentores ou guias não prestam para nada. Melhor ficarmos com os espíritos negativos, então.


"Ela reza por mais de duas horas." - REFUTAÇÃO: Isso é ótimo para ganhar tempo e pensar melhor em como fraudar. Ótimo também para cansar seu oponente, fazendo com que se distraia.


"E, finalmente, pede até mesmo ao Quevedo para rezar com ela." - REFUTAÇÃO: Se não bastassem 2 horas ridículas de espera em pé, ainda chama o coitado do Padre para se concentrar em rezas, tirando-lhe ainda mais a atenção. Por melhor ilusionista que fosse o Quevedo, ele é humano também, sofre da mesma distração e decaimento psicológico dos demais.


"Como pode ser truque uma coisa dessas se antes, enquanto mexia o algodão, não apareceu barro nenhum?" - REFUTAÇÃO: Ela se deslocou do padre Quevedo. Ficou parcialmente oculta pelo tanque repleto de algodões secos. No começo, segurava aquelas palmas (espadas de São Jorge, sei lá) com as duas mãos. E porque precisou segurar as duas com uma mão enquanto a outra permanecia, por alguns instantes, longe da visão do padre Quevedo? Óbvio que, naqueles instantes, alguma coisa ela fez com aquela mão. Em seguida, usa a mão afundando-a nos algodões sequíssimos. Então, passa a usar até mesmo a outra que segura as palmas, afundou tanto que chegou na primeira vez a desaparecer uma das palmas, de tanto que afundou a outra mão nos algodões. E ainda faz isso várias vezes. Larga as palmas e continua socando com as duas mãos livres o monte de algodão. No mínimo foi muito suspeito. Esses atos são para tentar desviar a atenção dos circunstantes enquanto insere objetos pequenos no monte de algodão.


"Se a flor com terra e vela já estivesse ali, desde o início, o barro já começaria a manchar todo o algodão, pois ela já o mexia antes. Mas preste atenção, o barro está envolto apenas na flor de plástico." - REFUTAÇÃO: Quando pegou os itens e os colocou no monte de algodão (com aquela encenação toda) eles já podiam estar envoltos em algodão com o barro um pouco seco. Poderia ainda ter usado algum produto que bloqueasse a saída do barro quando o algodão fosse molhado. Poderia usar algum impermeabilizante na parte do algodão que envolvia as peças, tipo cola escolar ou algo assim. Isso daria tempo para ela molhar as partes visíveis do monte de algodão enquanto aquelas peças no fundo estariam um pouco protegidas da água. Só quando tudo estava bem encharcado, ela foi revirando até chegar na primeira peça protegida pelo tucho de algodão levemente impermeabilizado. Daí foi só abrir como a casca de um ovo e a gema (peça) surgiu 'milagrosamente'. É uma hipótese, exatamente como ela fez o truque eu não sei, mas por não saber não faz do fenômeno algo verdadeiro.


"Quevedo . . . fala apenas que é um objeto 'pequeno' e quer que ela materialize algo maior. Mas, e daí se é pequeno? " - REFUTAÇÃO: Daí, que escondendo uma mão e depois fazendo toda aquela encenação com uma, depois outra, depois as duas, deixou margem para o truque. Existindo essa margem, seria cabível esperar que fossem objetos pequenos, fáceis de ser manipulados com as mãos. Se fosse algo maior, se tornaria mais difícil suspeitar que ela tivesse fraudado, mesmo tendo feito tudo que fez. E, de fato, além de não conseguir algo maior, só retirou dois: o número é pequeno também, explicável pelo tempo curto que ela teve sua mão ocultada e os movimentos rápidos que ela utilizou com uma, depois outra, depois as duas mãos. Dois objetos e ainda pequeníssimos, é o esperado para quem estivesse fraudando dentro daquelas condições.


"Ele diz que na hora que ela estava rezando, de alguma forma, retirou os objetos sujos de terra de algum lugar dentro do seu vestido, sugeriu, absurdamente que ela pode ter retirado do Ânus!" - REFUTAÇÃO: Essas sugestões não são absurdas assim. Mesmo estando de calça, com o treino, poderia ter retirado rapidamente algum objeto. Ou poderia ter sido retirado de algum alçapão minúsculo, alguma portinha, algum buraco no chão atrás do tanque, algo que tenha passado despercebido pelo Quevedo. Precisamente, de onde ela retirou as duas peças, não sabemos, porque não havia ninguém ao lado dela vendo isso, salvo o Quevedo que estava distante e sem visão por detrás do tanque.


"Ederlazil materializa, por exemplo, Cabeça de cabra preta." - REFUTAÇÃO: Em sessões normais, onde o povo é crente e estão todos meio que hipnotizados pelos rituais, ela pode materializar até um touro completo. Tem seus assistentes e tudo preparado para realizar truques com coisas grandes. Mas, naquela ocasião, com o padre Quevedo não era possível realizar esses truques e ela tentou algo minúsculo, o suficiente para, ao menos, materializar algo diante das câmeras. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.


"Como ela consegue esconder tantos objetos dentro da sua roupa branca e colocar dentro do algodão, bem na frente de todos sem ninguém ver?" - REFUTAÇÃO: Como já te disse, em sessão normal, na qual tudo já está preparado é fácil fraudar objetos grandes. Os assistentes podem entregar os objetos a ela. Agora no dia do Quevedo ela estava de calça, você pode se perguntar como ela retirou esses objetos da calça. Não é impossível isso, basta treino, prática. A calça é apenas uma sugestão, pode tê-los retirado de algo escondido atrás do tanque. Não sabemos, não havia ninguém perto dela. E não é porque eu não sei como o mágico faz o truque que esse truque não existe. Já vi mágica explicada que eu não consegui fazer, tamanha a agilidade e perícia que se exigia para concretizá-la.


Uma coisa você está certo: o padre Quevedo errou, não em sua afirmação do truque, mas por ter dado liberdade demais a essa mulher. Enquanto o padre Quevedo desfiava o algodão, ela não parava quieta um segundo. Talvez tenha pegado algo que passou 'batido' aos olhos atentos do padre Quevedo. Para piorar, enquanto ela molhava o algodão, o imbecil do repórter ficou entrevistando o padre, dando ainda mais liberdade para que ela pudesse fraudar. Note que o Quevedo, dentro desses instantes, desviou seu olhar dela. E ainda a deixou ir atrás do tanque e permaneceu à distância. Eu teria ficado grudado nela. Em momento algum ela teria se distanciado de mim. Outra coisa, caro colega: você diz que ela é uma autêntica paranormal, para depois dizer que ela faz tudo com o poder dos espíritos. Você precisa se decidir: paranormal faz tudo apenas com seu poder da mente. Se ela for uma médium, então, faria tudo somente com o poder dos espíritos. É o que chamo cientificamente, não de paranormal e sim de extranormal (produz fenômenos através da força dos mortos ou demônios, mas sem superar as forças da Natureza).


Abaixo a postagem do blog onde retirei o texto para refutação:



Padre Quevedo Desmascara Edelarzil? A Mulher do Algodão ? - Materialização e Paranormalidade

Comentários

  1. Bom dia , na minha opinião é um fenômeno verdadeiro. visto que não foi somente esse padre que tentou. É algo muito visto , há materialização de sapos vivos com foto de pessoas alí presente que não avisou que iria ?

    é preciso ver , registrar , e o mais importante: transmitir o dom !

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  2. Levamos voce ate a medium do algodao fenomeno autentico. 11989369083 whatsapp ou levamos seuñ

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